Excepcionalmente em função das tragédias, aproveitamos nosso espaço de comunicação para estender a nossa solidariedade e compartilhar os meios de ajuda para quem gostaria de fazer doações para o estado do Rio Grande do Sul.
Como podemos oferecer apoio ao Rio Grande do Sul diante das condições climáticas extremas que enfrenta?
Neste momento sem precedentes que o Rio Grande do Sul enfrenta, os números revelam a gravidade da situação: 437 municípios afetados, com mais de 70.000 pessoas abrigadas e mais de 330.000 desalojadas. Quase 2 milhões de pessoas foram impactadas, e lamentavelmente, registramos 116 óbitos confirmados, além de 143 pessoas desaparecidas e 756 feridos. Diante desses desafios, é crucial unir esforços para oferecer assistência e apoio às comunidades afetadas.
Histórico
A enchente de 1941 em Porto Alegre foi a segunda maior enchente já registrada na cidade de Porto Alegre sendo superada apenas pela enchente de 2024. Durante 22 dias, nos meses de abril e maio de 1941, as águas do Lago Guiaba alcançaram uma cota de 4,76 metros (sendo a média normal de 1 metro). O centro da cidade ficou debaixo d'água e os barcos se tornaram o principal meio de transporte de Porto Alegre. As águas atingiram pontos da cidade como o Mercado Público a Prefeitura Municipal e a Rua da Praia Os bairros mais atingidos em Porto Alegre foram o Centro, Navegantes, Passo D’areia Menino Deus e Azenha.
Causas
A Enchente de 1941 atingiu todo o Rio Grande do Sul. Apesar disso, Porto Alegre foi uma das cidades mais atingidas em função de sua posição geográfica, nas margens do Lago Guaiba. A região hidrográfica do Guaiba cobre cerca de 1/3 da área do estado e, consequentemente, as chuvas de toda esta região escoam para o lago. Nestas sub-bacias ocorrem algumas das maiores precipitações pluviométricas do estado. Na época da Enchente de 1941 a precipitação somou 791 milímetros. Mesmo com o fim das chuvas, um vento sudoeste represou as águas da Lagoa dos Patos de volta a Porto Alegre. O tempo de recorrência dessa cheia é de 370 anos.
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